sábado, 28 de julho de 2007

Porque

Deus

Se Fez

Homem

Marcos De Benedicto

Redutor da Casa Publicadora Brasileira.

Talvez você ache que aceitar a Cristo como Salvador pes­soal seja mais importante do que saber coisas a respeito de Sua pessoa e obra. Tudo bem; não contesto esse ponto de vista. Mas você concordará que a amizade entre duas pessoas é afetada por aquilo que uma conhece a respeito da outra.

Por isso, quanto mais você conhecer sobre Jesus, mais motivado será a relacionar-se com Ele. O conhecimento sobre Ele leva ao relacionamento com Ele.

Certo, a prática é mais importante do que a teoria. Mas sempre é bom lembrar — nestes tempos de pobreza de raciocínio — que uma boa teoria ainda é um dos melhores meios para se chegar à prática.

Nesse caso, não é perda de tempo relembrar ou aprender os motivos da encarnação de Jesus. O objetivo deste artigo não é apresentar algo novo e original. Sem especular, enumerei — entre outros possíveis e com base no que diz a Bíblia — oito motivos e propósitos da vinda do Deus-Filho ao mundo.

1. Para salvar o homem; ser seu substituto.

Foram seres humanos, e não divinos, que fracassaram no Éden. Portanto, somente um ser humano e divino ao mesmo tampo poderia dar uma segunda oportunidade à raça caída. Assim, Deus-Filho Se fez homem, para morrer por nossos pecados (João 3:16) - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Como Deus, Ele não poderia morrer. Deus não morre. Foi Sua natureza humana que morreu. (Essa afirmação não tem a intenção de dividir a obra vicária de Cristo. Porque, se por um lado foi a natureza humana que morreu, foi a divina que Lhe possibilitou o retorno à vida, por outro. A obra realizada foi a do Homem-Deus, obra da Pessoa de Cristo. Lutero temia essa divisão.) Anselmo — arcebispo de Canterbury. Inglaterra, no final do século XI —, em sua obra Por Que Deus Se Fez Homem, expôs o propósito da encarnação de uma maneira interessante. Seu argumento se baseia no princípio legal da época, de acordo com o qual "a importância da ofensa depende do ofendido, e a de uma honra depende de quem honra".

Aplicando o princípio a nossas relações com Deus, conclui-se que:

(l) o pecado é infinito, pois foi cometido contra Deus;

(2) qualquer pagamento ou satisfação que o ser humano possa oferecer a Deus é limitado, pois sua importância será medida com base em nossa dignidade, que é infinitamente inferior à de Deus. Além disso, não temos meio algum para pagar a Deus o que Lhe devemos, pois qualquer bem que possamos fazer não é mais do que nosso dever, e por isso a dívida passada nunca será cancelada.

É necessário, pois, oferecer um pagamento infinito a Deus; e, ao mesmo tempo, esse pagamento tem de ser feito por um ser humano, pois fomos nós que pecamos. Portanto, deve haver um ser humano infinito — o que equivale a dizer divino. É por isso que Deus Se fez homem em Jesus Cristo, que ofereceu uma satisfação infinita por nosso pecado.

2. Para revelar a Deu e vindicar Seu caráter justo e amoroso.

São João disse: "Ninguém nunca viu a Deus. Somente o Filho único, que é o mesmo que Deus, e está perto do Pai, é que nos mostrou quem é Deus" (S. João l:18, BLff) (João 1:18) - Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. Mostrar o que e como é Deus foi um grande propósito na encarnação do Filho. Ele revelou o caráter do Pai através das Suas obras de amor entre os homens, na Palestina.

Você já leu (e ouviu dizer) muitas vezes, que Satanás tentou provar que Deus era injusto e Sua lei, defeituosa. Jesus veio para demonstrar aos habitantes do Céu e ao pessoal de outros mundos que o governo de Deus é justo e que Sua lei é perfeita. Salvar o homem era importante, mas resgatar o nome de Deus das acusações do diabo também.

3. Para ser nosso exemplo.

Muitos pregadores dizem que Somente Cristo é nosso exemplo e modelo. Isso é verdade. Ele serve de exemplo porque não pecou, e venceu como precisamos vencer. Tudo que realizou foi pelo relacionamento com o Pai. Ele era dependente DELE, tanto é que foi "ungido com o Espírito Santo" (Atos 10:38) - Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.Venceu pelo poder da Palavra, e era "pela fé e a oração" que Ele realizava Seus milagres.

4. Para derrotar a Satanás em seu campo.

Você sabe, a grande "briga" começou no Céu, mas o motivo dela foi o fato de Deus não ter convidado Lúcifer para participar do planejamento da criação da Terra. Quando o diabo conseguiu invadir este planeta, alegou que o mundo agora era seu. Jesus veio "brigar" com ele no seu campo, como homem, para ele não arrumar desculpas. (Já notou que as equipes esportivas gostam de jogar em casa?).

Por essa razão, a Igreja Primitiva considerava Cristo sobretudo como vencedor do demônio e dos seus poderes. Já na Idade Média, a ênfase da Igreja quanto aos motivos da encarnação foi mudando de libertação da humanidade do jugo da escravidão para Jesus como a vítima de Deus. Pensava-se em Jesus como pagamento pêlos pecados humanos. "Sua tarefa consistia em aplacar a honra de um Deus ofendido. No culto, a ênfase recaiu sobre a crucificação mais do que sobre a ressurreição", diz o historiador Justo L. Gonzalez, em Uma História Ilustrada do Cristianismo (Edições Vida Nova, São Paulo, 1981), vol. 4, pág. 132.

Devemos, porém, abandonar ou rejeitar esse conceito. Deus não é um monstro irado que precisa de sangue para Se acalmar. Cristo não é Sua vítima, porque o próprio Pai planejou com o Filho a missão-resgate. E, além disso, o sofrimento do Filho é o sofrimento do próprio Pai. Em Cristo, Deus estava punindo a Si mesmo pelo pecado do homem. (Não vai aqui nenhuma insinuação de teopassianismo — doutrina que ensina que Deus, e não o Verbo Encarnado, sofreu e morreu na cruz.).

5. Para ser nosso Grande Sacerdote.

Somente um ser humano poderia ser o mediador entre o homem e Deus. O autor de Hebreus, numa de suas exortações, conclui que podemos chegar tranqüilos perto do trono de Deus, porque temos um Grande Sacerdote que tem compaixão de nós (Hebreus 4:15) - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. (Hebreus 4:16) - Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. As razões principais para essa aproximação confiante são os fatos de Jesus ser um homem e ter sido tentado em tudo como nós, com a diferença de que Ele não pecou.

6. Para ser nosso juiz.

Embora não prestemos muita atenção a este ponto, ele é verdadeiro e importante. Deus conhece tudo, e poderia julgar nossas ações e motivos sem possibilidade de erros. Os anjos também poderiam fazer o trabalho com perfeição. Mas Jesus resolveu calçar nossos sapatos, enfrentar a poeira e "comer o pão que o diabo amassou", para, só depois disso, levar uns para o Céu e mandar outros para o inferno. Cá entre nós, essa altitude é mais democrática, não é? Traz mais segurança e tranqüilidade. Ele conhece na prática o que é sofrer.

7. Para ser o novo Chefe da raça humana.

Ao pecar, Adão perdeu sua posição de chefe da raça humana. Jesus veio, também, para assumir o seu lugar (e isso não quer dizer que Jesus assumiu Sua natureza de pecado). Jesus além de morrer por nós, deu-Se para nós. Uniu-Se a nós e tornou-Se o nosso novo representante, no lugar de Adão. O apóstolo Paulo chama-O de "o segundo Adão".

8. Para nos tornar participantes da natureza divina.

A Bíblia diz que todos os seres humanos são maus desde que nascem; por natureza, somos inimigos de Deus e escravos do diabo. Jesus veio reverter essa situação. Com Seu poder, Ele anula as desvantagens que temos em relação ao que Adão era antes de pecar. Mais do que isso: Ele nos torna amigos de Deus, participantes da natureza divina. Jesus trouxe a possibilidade de regeneração.


A

ETERNIDADE

NO TEMPO

Fritz Guy

Pastor-Associado da Igreja da Universidade de loma Linda.

A experiência do sábado como um tempo santo é também uma experiência da eternidade.

Não sabemos exatamente quan­do ou onde aconteceu, nem os nomes das pessoas que estavam lá; mas sabemos que aconteceu no sábado e que envolveu Jesus, alguns de Seus discípulos e tam­bém alguns de Seus críticos.

Sabemos também que o que aconteceu foi importante para os cristãos primitivos e que eles relembraram a história, porque ela está registrada nos Evange­lhos de Mateus, Marcos e Lucas. Eis o relato de Marcos sobre o incidente:

"Noutra ocasião, num dia de sábado, enquanto Jesus e os dis­cípulos dEle estavam atraves­sando os campos, os discípulos iam arrancando espigas de trigo e comendo o grão. Alguns dos lí­deres religiosos judaicos disse­ram a Jesus: 'Eles não devem es­tar fazendo isso! É contra as nos­sas leis colher grão no sábado.'" Marcos 2:23 e 24, A Bíblia Viva. Evidentemente, eles supunham que os discípulos estivessem cei­fando — uma das 39 classes de atividades proibidas no sábado.

"Mas Jesus respondeu: 'Vocês nunca ouviram a respeito da oca­sião em que o rei Davi e os com­panheiros dele estavam com fo­me, e ele entrou na casa de Deus

— por esse tempo o supremo sa­cerdote era Abiatar — e come­ram o pão especial que só os sa­cerdotes tinham permissão de co­mer? Aquilo também era contra a lei.

"Mas o sábado foi feito para beneficiar o homem, e não o ho­mem para beneficiar o sábado. E Eu, o Messias, tenho autorida­de até mesmo para decidir o que os homens podem fazer nos dias de sábado.'" Marcos 2:25-28, A Bíblia Viva. Equivale a dizer: "O sábado foi feito em benefício da humanidade, não o contrá­rio." Isso nos faz lembrar da história da criação, que findou com Deus terminando Seu tra­balho, descansando e santificando o sétimo dia.

A história da criação é a histó­ria da essência das coisas; a ver­dadeira natureza do mundo e da humanidade, antes da desastro­sa consequência do pecado dis­torcer tudo. O sábado é parte dessa "essência das coisas". Je­sus disse que ele foi dado em atenção à humanidade. Ser hu­mano é, entre outras coisas, ter o sábado. E ter o sábado e expe­rimentá-lo de fato é ser real­mente humano.

Que é o Sábado?

Ao falar sobre o sábado, a primeira e mais óbvia coisa que se destaca é que ele é um dia, um período de tempo. Ele não é um lugar ou objeto santo, mas sim um tempo santo. Normalmente, você não precisa estar num lu­gar em particular para experi­mentar o sábado.

A segunda coisa a dizer sobre o sábado é que é um tempo espe­cial — tempo santo. Tempo que de alguma maneira está relacio­nado com Deus. Tempo que tem o propósito de ajudar-nos a rela­cionar com Deus.

Em geral, não estamos satis­feitos com o tempo. As vezes te­mos tempo em demasia (então ficamos enfadados), outras ve­zes ele é muito curto (aí ficamos desapontados). Tempo é a ma­neira pela qual experimentamos as consequências do pecado: sentimos que ele está indo em­bora e que o mesmo está aconte­cendo conosco. Sabemos que te­mos como limite a "linha da morte". Frequentemente, o tem­po é uma experiência de frag­mentação e frustração na nossa condição humana.

Mas o tempo santo é bastante diferente, porque ele nos ofere­ce uma experiência em forma de unidade, não fragmentada. O sábado é uma oportunidade pa­ra unificar nosso tempo (e, por­tanto, nós mesmos).

O sábado é uma oportunidade para entrarmos em contato com o passado: nosso próprio passa­do, que nos tornou o que somos hoje; o passado genealógico e espiritual da nossa família; o passado da revelação de Deus em Jesus; o passado do trabalho de criação de Deus; e, por últi­mo, o passado do amor de Deus — a razão da existência de cada coisa.

O sábado é também uma oportunidade para tocar o futu­ro: nosso próprio futuro, cheio de possibilidades e sonhos; o fu­turo de nossos filhos carnais e espirituais; a vinda futura de Deus novamente na pessoa de Jesus; a futura recriação do mundo; e, por último, o futuro do amor de Deus — o alvo de to­da as coisas.

O sábado é uma oportunidade para expandir o presente, ligan­do o passado e o futuro. É uma oportunidade para experimen­tar a totalidade da eternidade agora, de maneira antecipada.

A eternidade é simplesmente tempo como um todo — incluin­do todo o nosso passado e todo o passado de Deus, todo o nosso futuro e todo o futuro de Deus. Visto que o sábado pode nos oferecer tudo isso, ele se torna uma experiência de eternidade no tempo. Em virtude de o amor de Deus estar no "limite" do passado e no "limite" do futuro, o sábado se torna, mais do que qualquer coisa, uma experiên­cia do amor de Deus.

A terceira coisa a se dizer so­bre o sábado é que ele é um tem­po particular: esse tempo do sé­timo dia não é negociável, por­que faz parte do que o sábado é. O sábado simplesmente existe no tempo certo. Nesse sentido, ele é parecido com um dia de nascimento; você pode ignorar o dia do nascimento ou fingir que é outro dia, mas na realida­de ele permanece no dia em que de fato é, baseado no aconteci­mento histórico.

O sábado é também baseado num fato, em coisas que aconte­ceram: Deus descansou no séti­mo dia (Gênesis 2:2) - E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.

(Gênesis 2:3) - E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. O quarto mandamento explicitamente iden­tifica o sábado com o sétimo dia (Êxodo 20:10) - Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. (Deuteronômio 5:14) - Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; e Jesus esclareceu e apontou o signifi­cado do sábado (Marcos 2:27) - E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. (Lucas 4:16) - E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E outras passagens paralelas nos Evangelhos.Essa ênfase do sábado no séti­mo dia é "arbitrária" de alguma maneira, porque poderia ter sido diferente. Não há razões astronó­micas para a semana de sete dias. E o dia em si não é diferente dos outros dias. Suas horas são as mesmas e o clima também.

Além disso, não há como con­figurar essa ênfase do sábado no sétimo dia a não ser através de princípios teológicos e éticos gerais. Neste ponto, o quarto mandamento é diferente dos ou­tros nove.

A ideia do sábado do sétimo dia vem somente de um entendi­mento da revelação da atividade e da vontade de Deus. Em geral, portanto, ela está baseada na autoridade religiosa dos do­cumentos bíblicos. E está baseada especialmente na autoridade do exemplo de Jesus.

Assim, o sábado é uma expe­riência do sétimo dia como tem­po santo, que é também uma ex­periência de eternidade.

O significado do sábado é a verdade de que Deus é amor — criador, perdoador, amor trans­formador. Deixe-me tentar ex­plicar como isto funciona na ex­periência do sábado.

A experiência do sábado sig­nifica que o amor de Deus é o centro de nossa existência. É um reconhecimento de Deus co­mo Criador, a Fonte última de tudo que temos e somos. Nenhu­ma pessoa se faz por si mesma, náo importa quão duro ela lute pelo sucesso.

O sábado também nos lembra que o significado da nossa vida náo depende do sucesso do nos­so trabalho. Naturalmente, nos­so trabalho é importante, e o su­cesso também. Mas nada disso é supremamente importante. O sábado ajuda-nos a não confun­dir o que é bom com o que é es­sencial, supremo. O significado de nossa vida não depende do que realizamos, mas do fato de sermos amados e aceitos, per­doados e redimidos pelo pró­prio Deus.

O sábado significa descanso em Cristo. "Venham a Mim", Ele disse, "e Eu lhes darei des­canso — todos vocês que traba­lham tanto debaixo dum jugo pesado." S. Mat. 11:28, A Bíblia Viva, (Mateus 11:28) - Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Sabemos que temos en­contrado esse descanso, espe­cialmente no sábado.

Cada sábado vem como um presente. Ele não é um prémio por seis dias de trabalho duro ou pela diligente preparação na sexta á tarde. Nenhuma pessoa que tenha boa percepção espiri­tual suporá que ela está real­mente pronta para o tempo san­to. Mas embora não estejamos

verdadeiramente preparados, a dádiva do sábado é certa, por­que Deus nos ama de qualquer jeito. O "presentão" da expe­riência de cada sábado é uma experiência de descanso em Cristo de todos os esforços que fazemos para ser suficiente­mente bons a fim de que Deus nos salve.

Desse modo, o sábado é um símbolo particular do dom da vi­da eterna. Como alguém poderia estar preparado para chegar à presença de um Deus santo? Na­turalmente, tentamos nos prepa­rar no sábado tão bem quanto podemos, mas estamos conten­tes porque a vida eterna é um dom, e não uma recompensa.

Aqui está uma outra maneira de o sábado ser para nós uma ex­periência de eternidade no tem­po. A experiência do sábado é uma percepção da presença de Deus — uma experiência de Ema­nuel, "Deus está conosco". E aqui vemos porque a experiência do sábado para o cristão não é mera­mente a continuação de um anti­go costume hebraico. Jesus trans­forma tudo, inclusive a expe­riência do sábado.

O Que Ele Faz?

O que o sábado faz? Podemos dar duas respostas.

Primeiro, ele providencia um "descanso" periódico — uma li­beração das rotinas diárias e do ritmo de nossa vida, um tempo de "revigoração" e restauração. O sábado também tem o propósi­to de nos libertar da pressão e afobamento, da frustração e an­siedade. Ele é, como o hino diz, "deleite da minha alma", e, como diz o rabi Abraham J. Heschel, "uma oportunidade para reparar nossa vida esfrangalhada".

Segundo, o sábado provê tem­po para adoração. Nele, cessa­mos nossas atividades o máximo i possível e assim podemos nos concentrar em nosso relaciona­mento com Deus. O sábado nos oferece tempo para reafirmar­mos nosso compromisso com nossos mais altos valores e tentar entender suas implicações para nossa vida.

Deus e nossos valores básicos nunca estáo ausentes de nossa vi­da ou consciência, mas muitas outras coisas demandam nossa atenção primária durante a se­mana. O sábado nos dá tempo pa­ra dirigirmos nossa atenção para as realidades eternas.

É alguma coisa como estar amando. Quando trabalha, você pensa primariamente no seu tra­balho, embora quem você ama nunca fique completamente au­sente de sua consciência. Mas vo­cê precisa e quer, de quando em quando, pensar primariamente em quem você ama. O tempo pa­ra a adoração é para a vida reli­giosa o que o tempo para a inti­midade é para o amor.

O fato de o sábado ser um dia de descanso com a finalidade de prover tempo para a adoração explica porque damos atenção ao tipo cie coisas que fazemos. O sábado é um dia para ser pro­fundamente deleitoso, embora não malbaratado. Deve ser um tempo feliz, mas não frívolo. Tu­do que estimula nossa consciên­cia de Deus, ajuda-nos a conse­guir uma genuína experiência do sábado.

Shalom

Uma das maiores palavras de todas as línguas é a palavra he­braica sholum. Ela significa "paz", mas significa mais do que ausência de hostilidade. Ela significa também profunda feli­cidade e alegria, satisfação e plenitude. Significa a suprema experiência que Deus dá à hu­manidade. Ela não é, contudo, o resultado de talento e trabalho duro; é um dom da graça.

Shalom é prometida para a vi­da eterna que ainda está por vir. Mas, ela pode começar a ser desfrutada na experiência do sábado agora. Shalom é o que o sábado é, significa e faz.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

O CENTRO DA NOSSA

ESPERANÇA

Este Artigo foi escrito pelo professor: ALBERTO RONALD TIMM

Publicado na Revista Adventista de Setembro de 1987.

Aquela sexta feira revestia-se de profunda tristeza para nossa família. Após quatro dias em estado de goma, minha irmã finalmente descasara. Ao chegarmos a sua casa, antes dos serviços fúnebres, encontramos Henrique, seu filhinho de três anos e meio de idade, brincando inocentemente, como se não entendesse a situação. Não muito depois, ele se aproximou de mim e perguntou: ”Tio Ronald, sabe que a mamãe morreu?” Surpreso com a pergunta, indaguei-lhe: “É mesmo?... E onde a mamãe está? _” A mamãe está lá na igreja! Foi a resposta. _ “E o que vai acontecer agora?”, voltei a perguntar-lhe. Sua resposta foi: “A mamãe vai ficar lá no cemitério da igreja; mas quando Jesus voltar, ela vai ressuscitar!”

Suas palavras certamente refletiam a explicação que anteriormente lhe fora dada a respeito do que estava acontecendo; mas, mesmo assim, elas eram carregadas de uma profunda esperança: “quando Jesus voltar!”

Em realidade, essa tem sido a esperança dos cristãos através dos séculos. Ela é um dos temas predominantes do Novo Testamento, e sua mensagem tem sido cantada pela Igreja Cristã. Muitos têm nela orado fervorosamente por sua concretização. Mas qual é o verdadeiro sentido dessa esperança? Sob que aspecto deve repousar nossa ênfase ao considerarmos esse tema? O centro de nossa esperança está nos sinais que anunciam sua breve concretização, no tempo em que o evento há de ocorrer, ou naquele que em breve há de voltar?

SINAIS: OBJETO DE NOSSA ESPERANÇA?

Ante o pedidos dos discípulos (Mateus 24:3) - E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dizê-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? Jesus passou a enumerar um grande número de sinais que haviam de anteceder Sua segunda vinda. Esses sinais podem ser classificados em (1) “sinais gerais”, que são fatos que sempre ocorreram, mas que, devido a sua intensificação se tornaram em indícios de Sua breve volta; e (2) “sinais específicos”, que ocorrem especificamente em relação com esse evento.

Se observarmos o atual contexto em que vivemos, distinguiremos um extraordinário cumprimento das palavras de Cristo. Esse fato por si só já é suficiente para fascinar qualquer estudante sincero das profecias bíblicas. Mas a pergunta que surge é: Deveremos depositar a nossa esperança nesses sinais?

É certo que os sinais da breve volta de Cristo são deveras significativos; caso contrario, o Salvador jamais os teria mencionado. Mas ao mesmo tempo em que os enumerou, Ele também advertiu: (Lucas 21:28) - Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.

È esse “erguei as vossas cabeças” que faz a diferença entre (Lucas 21:26) - Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E os que exultarão, em face dos últimos acontecimentos. Isso torna evidente que os sinais em si não são o objeto de nossa esperança, pois somos advertidos a olhar para cima e aguardar do alto a concretização de nossa redenção.

Como a expectativa na parábola da figueira (Mateus 24:32) - Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. (Mateus 24:33) - Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Não está nos ramos que se renovam, nem nas folhas que brotam, mas no verão que se aproxima, assim também a esperança do cristão não se fundamenta no cumprimento dos sinais mencionados por Cristo, mas na realidade que eles apontam: a breve volta de Cristo. Portanto, se por um lado encaramos os cumprimentos naturais, eles deixarão de ser sinais para nós. Se, por outro lado, fixarmos neles nossa esperança, eles assumirão para nós um caráter idolátrico, em substituição a Cristo que é (Colossenses 1:27) - Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;

TEMPO: OBJETO DE NOSSA ESPERANÇA?

Em diálogo com alguém que alegava ter recebido o dom de profético para advertir a Igreja em nossos dias, perguntei-lhe a respeito de qual seria a necessidade de uma nova manifestação desse dom em geral para a Igreja hoje. Sua resposta foi que o mesmo Deus que chamara Ellen G.White para mencionar os eventos que haviam de correr no fim dos tempos, agora o estava incumbindo de apresentar à Igreja o tempo especifico em que os eventos irão ocorrer.

Talvez esse seja um exemplo extremo dentro de um grupo representativo que, embora não clame para si o dom profético, julga possuir luz suficiente para advertir a Igreja da brevidade da volta de Cristo, enfatizando o tempo em que os eventos finais ocorrerão. Alguns chegam a argumentar que as palavras de Cristo em (Mateus 24:36) - Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Nos impedem apenas de saber o “dia e hora”, mas que o mês ou pelo menos o ano de Sua volta é possível ser determinado. Os argumentos mais comuns baseiam-se em cálculos matemáticos elaborados sob a premissa de que em “determinado ano” terá fim o período dos “6.000 anos” e, conseqüentemente, nesse mesmo ano Jesus voltará.

Em realidade, a curiosidade humana em relação com o tempo em que à volta de Cristo há de ocorrer não se limita aos nossos dias. Apesar de Cristo ter afirmado em Seu sermão profético que (Mateus 24:36) - Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Pouco antes se Sua ascensão os discípulos voltaram a indagar-Lhe: (Atos 1:6) - Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?

Diante da insistência dos discípulos, Cristo claramente afirmou: (Atos 1:7) - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Essas palavras esclarecem o fato de que quaisquer tentativas por definir o tempo específico ou época em que os eventos finais hão de ocorrer é tentar penetrar naquilo que Deus reservou para Si, e que não é de Sua vontade que conheçamos (Deuteronômio 29:29) - As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.

Comentando a respeito desse assunto, a Sra. White declara: “Jesus não veio assombrar os homens com alguns grandes pronunciamentos de um tempo especial em que havia de ocorrer algum grande acontecimento, mas veio instruir e salvar os perdidos. Não veio despertar e satisfazer curiosidade; pois sabia que isto não faria senão aumentar o desejo por coisas curiosas e maravilhosas”.“Não devemos viver em excitação acerca de tempo. Não nos devemos absorver com especulações que Deus não revelou. Jesus disse a Seus discípulos ‘vigiai’, mas não para um tempo definido... Não sereis capazes de dizer que Ele virá dentro de um, dois, ou cinco anos, nem deveis retardar Sua vinda, declarando que não será por dez, ou vinte anos”.

“Quanto mais freqüentemente se marcar um tampo definido para o segundo advento, e mais amplamente for ele ensinado, tanto mais se satisfazem os propósitos de Satanás. Depois que se passa o tempo, ele provoca o ridículo e o desdém aos seus defensores, lançando assim o opróbrio sobre o grande movimento adventista... Os que persistem neste erro, fixarão finalmente uma data para a vinda de Cristo num futuro demasiado longínquo. Serão levados, assim, a descansar em falsa segurança, e muitos se desenganarão tarde demais”.

“Tenho sido repetidamente advertida com referencia a marcar tempo. Nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo”.O tempo não tem sido um teste desde 1844, e nunca mais o será.”“ Em vez de viver na expectativa de algum tempo especial de excitação, cumpre-nos aproveitar sabiamente as oportunidades presentes, fazendo o que deve ser feito para que almas sejam salvas. Em lugar de exaurir as energias de nossa mente em especulações quanto aos tempos e as estações que o Senhor estabeleceu por Seu próprio poder, e reteve dos homens, devemos rendermos nós mesmos ao domínio do Espírito Santo, cumprir os deveres atuais, dar o pão da vida, não adulterado com opiniões humanas, a almas que estão perecendo pela verdade.”“.

“O Senhor me tem mostrado que a mensagem do terceiro anjo deve ir, e ser proclamada aos dispersos filhos do Senhor. Mas não deve estar na dependência do tempo. Vi que alguns estavam conseguindo um falso excitamento, despertado por pregarem tempo; mas a mensagem do terceiro anjo é mais forte do que o tempo possa ser. Vi que esta mensagem pode sustentar o seu próprio fundamento e não necessita de tempo para fortalecê-la; e que ela irá em grande poder e fará a sua obra, e será abreviada em justiça”.

CRISTO: O OBJETIVO DE NOSSA ESPERANÇA

Ser um “adventista” não significa desconhecer o tempo e o contexto em que vivemos, para apenas acariciar sonhos e imaginações utópicas em relação com o futuro. Um genuíno adventista é alguém que aceitou a Cristo como Salvador pessoal e como Senhor de sua vida, cujo coração foi a tal ponto enternecido pelo grande amor de Cristo, que sua viva ligação com Ele aumenta cada vez mais seu anseio de vê-Lo face a face.

A gloriosa promessa: (Apocalipse 22:4) - E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome. Não permite que centralizemos nossa esperança no tempo e nos sinais que ocorrem ao nosso redor. O tempo deixará de existir: (Mateus 28:20) - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. E a presente ordem de coisas passará: (Apocalipse 21:5) - E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. Quando aqueles que depositaram sua esperança em Cristo hão de resplandecer: (Daniel 12:3) - Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente.

È com essa esperança em mente que o apostolo João escreveu: (I João 3:2) - Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. É o resultado natural dessa ênfase em Cristo será a purificação do próprio coração: (I João 3:3) - E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. E a dedicação da vida à proclamação do Evangelho ao mundo. (Mateus 24:14) - E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.

Aos primeiros discípulos Jesus desviou a atenção e a preocupação por “conhecer tempos ou épocas”, para a necessidade de receber a unção do Espírito Santo a fim de testemunharem com poder no cumprimento da missão: (Atos 1:7) - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. (Atos 1:8) - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. Por semelhante modo, o mundo será convencido, não por constatar a precisão matemática em que formulamos os cálculos em relação com acontecimentos finais da historia do mundo, mas por sentir que realmente estivemos com Jesus (Atos 4:13) - Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus. (II Corintios 5:14) - Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.

CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

Emil Bruner afirma: “O que o oxigênio é para os pulmões, a esperança é para o sentido da vida humana. Remova-se o oxigênio, e a morte há de ocorrer por asfixia; remova-se a esperança, e a humanidade será constrangida por falta de fôlego. O desespero sobrevém, paralisando os poderes intelectuais e espirituais por um sentimento de uma existência destituída de sentido e propósito. Como o destino do organismo humano depende do suprimento de oxigênio, assim o destino da humanidade depende de seu suprimento de esperança”.

A ESPERANÇA DÁ SENTIDO À VIDA HUMANA.

O verdadeiro cristão sabe que essa esperança transcende o tempo e o espaço, e centraliza-se na segunda vinda de Cristo: (I Corintios 15:19) - Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. E Edward Gibbon identifica a fé no iminente retorno de Cristo como um dos cinco fatores mais importantes do progresso do cristianismo, afirmando que, enquanto essa esperança foi mantida, produziu ‘os mais salutares efeitos sobre a fé e a prática dos cristãos.”“.

Certa ocasião, ouvi o Pastor Ernest Steed, da Associação Geral, contar um episodio significativo que ele presenciou ao visitar uma das ilhas do Sul do Pacifico. Ao anoitecer, ele acompanhou os nativos ao alojamento em que pernoitavam. Era uma construção rudimentar, na qual o primeiro andar, que ficava junto ao solo, servia de abrigo aos animais domésticos; o andar seguinte era destinado aos homens da tribo; e um terceiro andar era reservado as mulheres. De madrugada, quando ainda escuro, todos os nativos da tribo deixaram o alojamento e foram até a praia na direção em que nascia o sol, retornando depois de algum tempo. Curioso ante o incidente, o Pastor Steed indagou-lhes a respeito do que foram fazer. Os nativos responderam que, quando o missionário adventista lhes havia pregado o Evangelho, ele afirmara que Jesus haveria de vir do Oriente: (Mateus 24:27) - Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Assim, cada manhã, eles iam até a praia para ver se Jesus já estava voltando!

Tal costume pode parecer o resultado de uma fé ingênua, aos olhos de uma mente racionalista. Mas é uma demonstração prática de fé na iminente volta de Cristo, por um grupo de nativos que aceitou o Evangelho.

Na verdade, não somos instados a estabelecer datas para a volta de Cristo, mas a cremos na iminência desse evento. Essa iminência cumprir-se-á para cada um de nós individualmente quando Jesus voltar em gloria e majestade nas nuvens do céu, ou quando formos chamados ao descanso. O certo é que a cada um de nós individualmente Cristo declara: (Apocalipse 22:20) - Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

EVIDÊNCIAS DE A BÍBLIA SER O LIVRO DE DEUS

1. AS PROFECIAS CUMPRIDAS – Como os profetas podiam antecipar os acontecimentos que se deram muitos anos depois? A profecia cumprida é um milagre perpétuo, uma prova indiscutível de este livro ser divino.

2. SUA VERACIDADE CIENTIFICA – Antigamente havia diferenças entre a ciência e a Bíblia, hoje a ciência confirma a Bíblia. A Bíblia não mudou; só antecipava a ciência de hoje.

3. SUA VERACIDADE HISTÓRICA – Isto é confirmado pela arqueologia moderna; as pedras falam. O mesmo Deus que criou o mundo, escreveu o Livro. Não há contradições entre as paginas e as pedras.

4. UNIDADE DAS DUAS PARTES – Embora escrita por mais de trinta homens diferentes, em muitos lugares diferentes, e em épocas diferentes, cada parte une-se às outras.

5. O FATO DE SER INESGOTÁVEL – É o único livro na historia do mundo a que se pode aplicar este adjetivo. Uma pessoa pode começar a estudá-lo no principio de uma longa vida, e no fim ainda descobrir coisas novas.

6. A SUA ADAPTABILIDADE – O livro tem partes que as crianças podem entender, e outras partes que desafiam a mentalidade dos mais sábios do mundo. A Bíblia é adaptável a todas as idades.

7. SEU ENSINO SUPERIOR – Homens maus não podiam ter escrito a Bíblia, pois ela os condena. O seu padrão é alto, nobre e exigente.

8. SUA INFLUÊNCIA – Se fosse um livro humano, nunca poderia ter conseguido o que já conseguiu no mundo durante os séculos. Tem tido, e ainda tem, uma influência benéfica, saneadora e transformadora.

9. O TESTEMUNHO DE CRISTO – Ele continuamente citou e confirmou as Escrituras. (João 10:35) - Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),

10. O TESTEMUNHO DA EXPERIÊNCIA - Multidões dos remidos de Cristo – tanto no passado como no presente – testificam o valor da Palavra de Deus nas suas vidas. (Salmos 119:105) - Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

11. SUA INDESTRUTIBILIDADE – Apesar de todos os esforços dos seus inimigos durante séculos, para acabar com o Livro de Deus, ele continua sempre, e há de continuar. (I Pedro 1:25) - Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.

12. SUA UNIVERSALIDADE – É o único livro na historia do mundo que tem sido traduzido em parte ou totalidade em cerca de mil línguas. É o único livro cujos ensinos servem para todos os povos da terra.

13. SUA PERFEIÇÃO - Não se pode melhorar a Bíblia. Ninguém jamais teve a ousadia de tentar isso; seria ridículo. O livro é completo e perfeito, evidenciando a mão de Deus.